No mesmo local da manifestação referida no post abaixo, está a tenda de um grupo de ativistas judeus-etiopes contra o que sentem ser a sua discriminação. Estão ali depois de, no principio do mês, terem estado acampados numa rotunda bem visível pelo trânsito da cidade. Mas este é exatamente o mesmo local onde há dois anos encontrei a tenda de solidariedade com Galit Shalit, o soldado israelense que esteve preso 5 anos pelo Hamas e que foi recentemente libertado em troca de mil prisioneiros palestinianos. A jovem ativista a quem me dirigi para falar, Carnyia - porta de entrada para uma primeira entrevista a sério com colegas seus daqui a dias, ensaiando já modos de fazer trabalho de campo aqui - diz que o próprio Galit já visitou a tenda etíope e manifestou a sua solidariedade. De um ponto de vista totalmente impressionista (e por causa de questões de fenótipo) é de facto muito comum ver judeus etíopes em trabalhos de limpeza ou de seguranças á porta de edifícios e os números oficiais apontam para muito insucesso escolar, desemprego e condições de habitação deficitárias.
Também a este propósito ler artigo na 972.
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